SADI CORRÊA DESCRIÇÃO DO BLOG

ESTE BLOG TEM COMO FINALIDADE MOSTRAR ALGUMAS LINHAS DE PENSAMENTO E ALGUNS TRABALHOS REALIZADOS PELO NOSSO SINDICATO(27 NÚCLEO DO CPERS DE TRÊS PASSOS), BEM COMO MOSTRAR ALGUNS DOS TRABALHOS DO NOSSO GRUPO MUSICAL LOKA SEDUÇÃO DE MIRAGUAÍ-RS.




segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

27º Núcleo – Cpers/Sindicato Boletim Informativo Edição nº 04

27º Núcleo – Cpers/Sindicato
Boletim Informativo
EDIÇÃO N 04                                                               FEVEREIRO/2012

 

CPERS reorganiza agenda de mobilização


O CPERS/Sindicato, frente à postura autoritária do Governo Tarso, que interrompeu o processo de negociação com o Sindicato e encaminhou o Projeto de reajuste salarial, em regime de urgência para a assembleia Legislativa delibera o que segue:
1- Assembleia Geral Extraordinaria 02/03/2012, às 13h30min, em frente ao Palácio Piratini, com a seguinte Pauta:
·        Debate e deliberação sobre a proposta do Governo;
·        Debate e deliberação sobre a proposta de calendário do PISO, construída pelo Conselho Geral no dia 03/02/2012;
·        Mobilização;
·        Votação Chamada Extra para financiar a mobilização;
2- Utilizar as primeiras reuniões e primeiro dia de aula para debater a proposta, denunciar e responsabilizar o Governo sobre a intranquilidade do inicio da ano letivo;
3- Pressão aos Deputados da Região para que não votem o projeto do Governo que interrompeu o processo de negociação e que distancia a implementação do PISO.
4- Conselho Regional e Assembleia Regional dia 29 de fevereiro, às 14h, em Três Passos (local a ser informado).

Solicitamos que seja informado ao Núcleo, por email: nucleo27cpers@terra.com.br ou telefone: (55)84037884 e (55)99279458 quando será realizada a análise da proposta, pois, estamos à disposição para contribuir nas discussões.
Direção 27º Núcleo Cpers/Sindicato 




Piso Nacional para Professores?


Melhor Alfabeticlar

Angela Maieski* - 27.02.12
No início de fevereiro, o governo do RS encaminhou projeto de reajuste para o magistério, que deve ser votado até o dia 10 de março prevendo reajuste de 23,5% para professores. Com a proposta, a média salarial do magistério, que hoje é de R$ 2.460, passaria para R$ 3.476 em fevereiro, para uma jornada de 40 horas semanais. Seria interessante saber quantos são e quanto recebe a elite do magistério, já que a maioria reclama dos baixos salários e a média atual está distante dos salários-base de R$ 790,00 a R$ 1.582,00 sendo último para 40 horas, com professores pós-graduados. Provavelmente estão contando a parcela autônoma, vale refeição e vale transporte. O aumento, em três parcelas, seria concedido entre maio de 2012 e fevereiro de 2013.

Então, de repente não mais que de repente, parafraseando Vinicius de Moraes, o governo federal anuncia que Estados e municípios que não reajustaram piso do magistério em 2012 terão de pagar retroativo a janeiro. Caso seja confirmado o aumento de 21%, o valor, em 2012, ficará em torno de R$ 1.430,00 para 40 horas semanais.

O governo gaúcho, que é bom estrategista, mas esquece que porcentagem também se aprende na escola, anuncia um reajuste de 76,68%. Uau… aumento para deputado nenhum botar defeito, mas que logo se transforma numa brincadeira de números relativos, que transformados em absolutos, reflete uma realidade estranhamente maquiada. Deste total, 10,91%, foi pago em maio de 2011. Outras três parcelas, totalizando 23,5%, (entre maio de 2012 e fevereiro de 2013) são aquelas que o governo espera ver aprovados pela Assembleia. Por fim, outros 28,98% deverão ser pagos em mais três parcelas, entre novembro de 2013 e novembro de 2014.

Chega-se assim, em 2014 com o piso nacional, corrigido pelo INPC (6,08%) e não pelo Fundeb , apesar do MEC ainda não ter se posicionado quanto ao índice de reajuste, no valor de R$ 1.260,19 sendo que em 2011, o piso era de R$1.187,00.

As leis parecem ser feitas para serem burladas, nos ensinam alguns governos de Estados e municípios que são imunes a Lei federal. E nem conseguem comprovar que precisam de recursos, conforme previsto em lei, já que, segundo o MEC, desde 2008 nenhum Estado ou município conseguiu comprovar a falta de verbas para esse fim.

Lei “pra” que? Esqueçam a lei, o português e a porcentagem. Professor “pra” que? Não precisamos de médicos, engenheiros, juízes… todos seremos políticos. Escolaridade é coisa do passado. Basta um teclado para “aprender” as letras, mesmo que o texto fique incoerente, todos estarão “alfabeticlados”.

*Angela Maieski é Professora, Graduada em Ciências Sociais

 Fonte: Site 15º Núcleo CPERS/Sindicato